Abracei a Ausência
Abracei a dor que foi observar-te partir
Pouco antes de ter presenciado a tua chegada.
Nessas janelas entreabertas, por essa porta fechada,
Trancada a 7 chaves, roubas-te o que não era teu… vi-te partir.
Partiste o que criamos para nunca ser quebrado,
Mesmo assim olhei-te de frente, já fugias como uma sombra sem passado.
Continuei abraçado a uma ausência de forças que não deixam acreditar.
Deixas-te a dor que nascerá da beleza que agora tenho que matar.
Poderia ter sido tudo diferente, como quem não sente. Mas a dor estava presente.
Na minha mão nasce a faca que espeta lentamente nesse teu coração sem amor.
No meu sinto o sangue que devia escorrer no teu, no meu sinto a dor desse vazio amor.
Libertei-me desse rio que agora desagua num futuro que já foi turvo.
Resistem minúsculas partículas desse sangue, ainda aqui vagueiam.
Sobrevivem sempre derramadas no coração daqueles que amam.
Vi-te Partir, naquele dia perdido que agora foi encontrado.
Pouco antes de ter presenciado a tua chegada.
Nessas janelas entreabertas, por essa porta fechada,
Trancada a 7 chaves, roubas-te o que não era teu… vi-te partir.
Partiste o que criamos para nunca ser quebrado,
Mesmo assim olhei-te de frente, já fugias como uma sombra sem passado.
Continuei abraçado a uma ausência de forças que não deixam acreditar.
Deixas-te a dor que nascerá da beleza que agora tenho que matar.
Poderia ter sido tudo diferente, como quem não sente. Mas a dor estava presente.
Na minha mão nasce a faca que espeta lentamente nesse teu coração sem amor.
No meu sinto o sangue que devia escorrer no teu, no meu sinto a dor desse vazio amor.
Libertei-me desse rio que agora desagua num futuro que já foi turvo.
Resistem minúsculas partículas desse sangue, ainda aqui vagueiam.
Sobrevivem sempre derramadas no coração daqueles que amam.
Vi-te Partir, naquele dia perdido que agora foi encontrado.
PoetryFlow
6 de Setembro de 2006
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