Escrevo no vazio
Observo estes cadernos vazios,
Como quem procura algo… não encontro.
Perco-me neste labirinto que criei,
Nestas folhas lisas que desenhei.
Não consigo, sair estou preso nelas,
Continuam vazias mas belas.
Como se de mim não precisassem.
Contemplam o que eu não vejo,
Preenchidas num vazio desejo.
Desejo que outros contemplam,
Escrevo na ausência do ser
Grito nesse silêncio que é escrever.
Busco, por algo que ainda não crio,
Busco por este triste e sombrio vazio
Na esperança de um dia conseguir
Contemplar as palavras que agora escrevo, sem fugir.
Como quem procura algo… não encontro.
Perco-me neste labirinto que criei,
Nestas folhas lisas que desenhei.
Não consigo, sair estou preso nelas,
Continuam vazias mas belas.
Como se de mim não precisassem.
Contemplam o que eu não vejo,
Preenchidas num vazio desejo.
Desejo que outros contemplam,
Escrevo na ausência do ser
Grito nesse silêncio que é escrever.
Busco, por algo que ainda não crio,
Busco por este triste e sombrio vazio
Na esperança de um dia conseguir
Contemplar as palavras que agora escrevo, sem fugir.
PoetryFlow
8 de Setembro de 2006
1 Comments:
tudo se resume ao facto de estarmos prendidos àquilo que aconteceu ou ao que gostaríamos que tivesse acontecido... aquilo que os nossos olhos fingiram ver, o nosso coração fingiu sentir... alguns, depositam toda a angústia, toda a infelicidade, toda a incerteza, toda a injustiça nas folhas lisas, outros... apenas nas recordações.
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