enterro
Enterrei-te ainda respiravas,
derramava terra sobre o teu corpo,
Respiravas cada vez menos,
Eu acompanhava,
Matava-te e tu a mim aos poucos.
A terra cobriu-te,
E as flores deram a última cor,
Ao que antes para mim foi sombrio,
Tudo passa... tudo se esquece,
E tu não serás excepção.
Continuarás a viver um pouco dentro de mim,
Mas esse pouco será insuficiente,
Abro os braços a quem sente,
Na esperança de ser sentido.
Lanço um sorriso por ter sido sempre verdadeiro
Nesse sentimento agora perdido.
Enterro-te e volto as costas,
Já não existem respostas,
Para as lágrimas que me fazes derramar.
Isso será dor, raiva e mesmo ódio mas nunca será amar
Como antes o era...
Mato-te para poder voltar a viver.
André Henry Gris
derramava terra sobre o teu corpo,
Respiravas cada vez menos,
Eu acompanhava,
Matava-te e tu a mim aos poucos.
A terra cobriu-te,
E as flores deram a última cor,
Ao que antes para mim foi sombrio,
Tudo passa... tudo se esquece,
E tu não serás excepção.
Continuarás a viver um pouco dentro de mim,
Mas esse pouco será insuficiente,
Abro os braços a quem sente,
Na esperança de ser sentido.
Lanço um sorriso por ter sido sempre verdadeiro
Nesse sentimento agora perdido.
Enterro-te e volto as costas,
Já não existem respostas,
Para as lágrimas que me fazes derramar.
Isso será dor, raiva e mesmo ódio mas nunca será amar
Como antes o era...
Mato-te para poder voltar a viver.
André Henry Gris
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