a mudança do poeta
já não desejo como desejava
não vejo como antes via
numa estrada amargurada ficava
um presente que a mim não pertencia
nascia, outro poeta não este de coração aberto
nascia um repleto de dor e malícia
que matava o outro que do amor fazia nascer poesia
agora... só a dor comandava esta estrada de ódio
num poeta nunca mais sóbrio.
desisti, quando quem dizia que amava,
simplesmente partiu,
nele a alma destruiu-se
e nunca mais foi o mesmo poeta que na dor se descobriu.
Não te impeço que tentes trazer de volta,
neste meu mundo fechado em obscuridade e revolta,
mas nunca mais serei o mesmo que sempre fui.
pois o poema deveria ser eterno mas foste tu quem o destruiu
e o sabor esse... agora voltou-se para outras folhas
outras folhas que não as minhas.
André Henry Gris
não vejo como antes via
numa estrada amargurada ficava
um presente que a mim não pertencia
nascia, outro poeta não este de coração aberto
nascia um repleto de dor e malícia
que matava o outro que do amor fazia nascer poesia
agora... só a dor comandava esta estrada de ódio
num poeta nunca mais sóbrio.
desisti, quando quem dizia que amava,
simplesmente partiu,
nele a alma destruiu-se
e nunca mais foi o mesmo poeta que na dor se descobriu.
Não te impeço que tentes trazer de volta,
neste meu mundo fechado em obscuridade e revolta,
mas nunca mais serei o mesmo que sempre fui.
pois o poema deveria ser eterno mas foste tu quem o destruiu
e o sabor esse... agora voltou-se para outras folhas
outras folhas que não as minhas.
André Henry Gris
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