Tuesday, November 20, 2007

prisioneiro da noite

A espera da noite que se transforme em dia,
consome o pouco de sanidade que reside em mim.
Observo as pessoas a passarem por mim...
sem me tocarem sem olharem.
só eu vejo aqui mantenho-me prisioneiro.

prisioneiro de uma dor, de um ódio
que consome a noite em tons claros,
de espaços apertados.
que sufocam a respiração que luta
por sobreviver.

Não sei o que estou a perder, talvez a vida
sem perceber.
só sei que nada sei e continuarei sem saber.
reencontro a dor em qualquer nosso
ponto de encontro distante ou perto
sem ser certo.

A certeza que destruiu a pouca sanidade
que resta com salpicos de saudade numa difícil tempestade.

André Henry Gris

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